Isolamento Térmico Weber
A Weber oferece diversas soluções de isolamento térmico pelo exterior. Neste artigo vamos conhecer melhor as principais características de cinco das suas soluções.
A Weber oferece diversas soluções de isolamento térmico pelo exterior. Neste artigo vamos conhecer melhor as principais características de cinco das suas soluções.
O Sistema Cappotto da Viero
O sistema é constituído por uma camada de isolante térmico aplicado na face exterior da parede, as placas podem possuir uma espessura variável de acordo com a resistência térmica que se pretende obter.
Descrição do sistema Cappotto
O sistema é constituído por uma camada de isolante térmico aplicado na face exterior da parede, fixada por um produto de colagem e ou por fixação mecânica - fixação mecânica consiste em prender as placas com buchas e parafusos. As placas podem possuir uma espessura variável de acordo com a resistência térmica que se pretende obter. O acabamento é feito com um revestimento decorativo mas que serve também de protecção.
Sobre o isolante é aplicada uma camada de base, normalmente constituída por uma argamassa de cimento modificada com resinas sintéticas, incorporando armaduras - malha de fibra de vidro - para melhoria da resistência à fissuração e reforço da resistência ao choque.
Componentes do sistema Cappotto da Viero
1 Perfil metálico de suporte
2 Isolante - EPS, XPS, PIR, ACE, Lã de Rocha
3 Cantoneira de ângulo
4 Adesan cps-b ou cpv 22 (1ª demão)
5 Rede 160 grs anti-alcalina
6 Adesan cps-b ou cpv 22 (2ª demão)
7 Acabamento sobre uma demão de primário
A marca Viero, surge em Portugal, em 1988, através de um distribuidor que se tornou um especialista em ETICS – External Thermal Insulation Composite Systems, com destaque para o sistema Cappotto. Em 2006, a marca Viero passa a pertencer à empresa Tintas Robbialac, SA.
Retirado de: http://tintasrobbialac.pt/isolamento-termico-viero/viero-em-portugal-e-no-mundo.aspx
História do Cappotto
Após a Segunda Guerra Mundial a Europa atravessou uma difícil situação económica. A escassez dos combustíveis conduziu a um crescente aumento do seu custo. Isto levou à realização de diversos estudos visando solucionar melhorar o isolamento térmico das habitações, evitando assim o aumento de consumo de combustíveis. Verificou-se que o isolamento térmico seria mais eficaz se aplicado pelo exterior das fachadas.
A necessidade aguça o engenho
Após a Segunda Guerra Mundial a Europa atravessou uma difícil situação económica. A escassez dos combustíveis conduziu a um crescente aumento do seu custo. Isto levou à realização de diversos estudos visando solucionar melhorar o isolamento térmico das habitações, evitando assim o aumento de consumo de combustíveis. Verificou-se que o isolamento térmico seria mais eficaz se aplicado pelo exterior das fachadas.
Durante os anos 40 do Século XX, surgiu na Suécia um sistema de isolamento térmico de fachadas pelo exterior que era constituído por lã mineral revestida com um reboco de cimento e cal. De acordo com alguns autores, o responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de reboco delgado armado sobre poliestireno expandido, teria sido Edwin Horbach. Terá sido num pequeno laboratório, que construiu na sua cave, que testou diferentes composições de reboco, diversos produtos de reforço e materiais de isolamento. Após contactos com um fabricante alemão de poliestireno expandido, o seu sistema de isolamento térmico começou a ser usado no final dos anos 50.
A primeira utilização de um sistema de revestimento e isolamento térmico pelo exterior em grande escala foi efectuada na Alemanha nos finais da década de 1950. A aplicação visava impedir que os grãos de açúcar em silos se pegassem sob a acção da condensação. O primeiro uso doméstico, também naquele país, deu-se no início da década seguinte.
O sistema foi introduzido nos Estados Unidos da América no final dos anos 60 por Frank Morsilli, fundador da empresa Dryvit Systems, Inc. O sistema teve de sofrer algumas alterações para que se adaptasse ao tipo de construção existente e ao mercado americano (por exemplo, menor espessura de reboco).
Desde então e especialmente após a crise do petróleo na década de 70, estes sistemas que poupam energia e regulam o ambiente interno dos edifícios têm sido usados desde a Sibéria à Arábia Saudita. Na Alemanha, onde o sistema mais desenvolvimento sofreu, cerca de 60% das novas construções são equipadas com sistemas de isolamento térmico pelo exterior. Actualmente, segundo dados da EIMA (EIFS Industry Members Association), 30% de todas as fachadas nos EUA são revestidas com sistemas de reboco térmico.
Retirado de: http://www.futureng.pt/